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Sinaflor+: banco de dados de madeiras

Um banco de dados eficiente, com inserção e tratamento de dados bem definidos e com gestão inteligente da informação pode ser a solução para diversos problemas.

Junto a isso, o acesso fácil, rápido e prático dos dados pode ser de grande auxílio para combater a extração ilegal de riquezas naturais e aumentar a confiabilidade da origem dos produtos. Um banco de dados de madeiras contra exploração das florestas pode ser uma boa ideia, não?

Sinaflor: banco de dados de madeiras

O Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais) foi lançado em 2012 e instituído em 2014 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

O objetivo do sistema é controlar a origem de produtos e subprodutos florestais, por exemplo, servindo como um banco de dados de madeiras. A implantação foi gradual, sendo o estado de Roraima o primeiro a ter acesso.

Neste ano, O IBAMA lançou a atualização do Sinaflor, o Sinaflor+.

Sinaflor+

Visando o combate ao desmatamento ilegal, facilitar o rastreamento da origem da madeira e garantir o controle do manejo, o sistema identifica por geolocalização 100% das árvores destinadas ao corte seletivo.

Antigamente, este processo era feito por amostragem aleatória e por estimativas.

Agora, é possível rastrear os produtos florestais até o seu ponto exato de extração e garantir o volume total extraído.

De acordo com o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o Sinaflor+ é um sistema digital que identifica e indica a origem de cada madeira retirada. Depois do corte de cada tora é colocada uma etiqueta e cria-se um inventário com todas as madeiras legalizadas.

O sistema conta ainda com:

  • Assinatura eletrônica e QR code no novo modelo de autorização, para aumentar o rigor e segurança das transações, e
  • Painel de controle integrado, com busca inteligente de histórico e gerenciamento de autorizações e pendências do empreendedor;

O sistema de banco de dados de madeiras foi testado desde 24 de agosto, com mais de 500 usuários e sendo emitidas mais 100 autorizações até o momento.

A rastreabilidade total, desde a extração até o transporte, deverá ser possível em breve.

Para o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é preciso continuar avançando. “O próximo passo do sistema será o DOF+, que é a rastreabilidade na parte de transporte e também o sistema Pau Brasil, que é o de exportação da madeira, explicou. “Prevemos a conclusão dessa etapa já no ano que vem”, ressaltou o ministro.

https://www.gov.br/pt-br/noticias/meio-ambiente-e-clima/2020/09/ibama-lanca-sistema-antifraude-para-combater-o-desmatamento

Referências:

Agência Brasil

Ricardo Salles

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